7°ano-Turma 171



11ª SEMANA: DE 02 A 08/07/20

MATEMÁTICA
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11ª SEMANA- DATA: _____/______/2020.

·           Copiar e resolver: 
1)        Em pleno século XXI, a grande maioria dos brasileiros ignora a imensa diversidade de povos indígenas que vivem no país. Estima-se que, na época da chegada dos europeus, fossem mais de 1000 povos, somando entre 2 e 4 milhões de pessoas. Atualmente, encontramos no território brasileiro 256 povos, somando 896.917 pessoas, segundo o Censo IBGE 2010. Destes, 324.834 vivem em cidades e 572.083 em áreas rurais, o que corresponde aproximadamente a 0,47% da população total do país.
Baseado nas informações acima, qual a diferença entre os indígenas que vivem na zona rural e na zona urbana?


LÍNGUA PORTUGUESA
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11ª SEMANA- DATA: _____/______/2020.

Nessa semana conheça algumas palavras indígenas que enriquecem a língua portuguesa!

1º.      Leia atentamente os textos a seguir:
(não é necessário copiá-los)

No Brasil, todos falamos português, certo? Se você respondeu sim, você errou, pois no Brasil nem todos falam o idioma das terras lusitanas. Apesar de ser a língua oficial e a falada pela imensa maioria dos brasileiros, o português não é a única linguagem utilizada desse lado de cá do Oceano Atlântico.
Quando nossos colonizadores desembarcaram por aqui, encontraram várias comunidades nativas que já possuíam seu próprio dialeto para se comunicar. O mais curioso é que não era apenas um dialeto, eram vários! Com a chegada dos portugueses, você já deve conhecer a História, o idioma que hoje conhecemos tão bem passou a ser ensinado e até mesmo imposto, levando ao desaparecimento de vários dialetos, além de um profundo processo de aculturação.
Infelizmente, a população indígena foi reduzida de maneira drástica, mas a contribuição das línguas nativas ficou perpetuada em alguns vocábulos que são muito empregados em nosso dia a dia. Talvez você não saiba, mas algumas palavras são uma espécie de herança cultural dos primeiros habitantes do Brasil. Quer conhecer algumas delas? Veja só alguns exemplos de vocábulos indígenas que estão presentes em nossas diversas situações comunicativas:

E o velho cacique já dizia
tem coisas que a gente sabe
e não sabe que sabia
O índio andou pelo Brasil
deu nome pra tudo que ele viu
Se o índio deu nome, tá dado!
Se o índio falou, tá falado!
Chacoalha o chocalho
que índio vai falar:
Jabuticaba Caju Maracujá
Pipoca Mandioca Abacaxi
Tamanduá Urubu Jaburu
Jararaca Jibóia
Tatu
Arara Tucano Araponga Piranha
Perereca Sagui Jabuti Jacaré
Maranhão Maceió
Macapá Marajó
Paraná Paraíba
Pernambuco Piauí
Jundiaí Morumbi Curitiba Parati
É tudo tupi.
(Hélio Ziskind – Tu tutu tupi)

2º.       ATIVIDADE: Copie e desenvolva no caderno:
1)        Após a leitura do texto, copie a lista de palavras indígenas abaixo:

Lista de palavras indígenas
Abacaxi
Anhangabaú
Catapora
Gambá
Buriti
Canga
Bauru
Pipoca
Beiju
Cupuaçu
Jerimum
Mandioca
Tucupi
Pupunha
Pequi
Maniçoba
Caçapava
Cacau
Cacique
Caipira
Caipora
Cajá
Canoa
Capoeira
Carioca
Macaxeira
Maceió
Tamanduá
Tapioca
Sabiá
Samambaia
Ubatuba
Bichano

Com o auxílio do dicionário ou internet, pesquise o significado das palavras da lista de palavras indígenas acima cujo significado você desconheça e anote em seu caderno:


INGLÊS
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11ª SEMANA- DATA: _____/______/2020.

1º.      Leia e reflita:
(não é necessário copiar o texto e a imagem)

 Você já assistiu ao filme “Pocahontas”? O que mais chamou a sua atenção?
Leia o resumo que fala da verdadeira história de “Pocahontas”, uma índia Norte- Americana que teria convencido o pai a não matar um soldado britânico para não atrair ódio entre os colonizadores daquela época:

Pocahontas (1595-1617) foi uma índia, filha de Powhatan, chefe de uma tribo nativa do estado da Virgínia, nos Estados Unidos. Sua história se transformou em várias versões românticas, que deu origem ao filme “O Novo Mundo” (1995) e ao desenho animado da Disney, “Pocahontas” (2005).
Pocahontas nasceu na região chamada pelos índios de Tenakomakah, que abrangia quase todas as tribos indígenas do litoral do atual estado da Virgínia, nos Estados Unidos. Ela recebeu o nome de “Matoaka”, mas era chamada de “Pocahontas”, que significa criança mimada. Viveu na época em que parte da América foi colonizada pelos ingleses.
Uma das versões da história, conta que com 12 anos de idade Pocahontas teria convencido o pai a não matar o soldado britânico John Smith, para não atrair o ódio dos colonizadores. O soldado era um homem de meia idade, de barba e cabelos longos, o líder dos colonos ingleses. A história conta que através de Smith os Powhatan fizeram as pazes com os soldados. Algumas versões negam que a índia e o soldado tenham se apaixonado.
Em 1609, John Smith teve que voltar para a Inglaterra para tratar de ferimentos após um acidente com pólvora. A paz durou pouco e Pocahontas foi aprisionada pelos ingleses e levada para Jamestown – o primeiro assentamento britânico e capital da colônia no continente americano, no atual estado da Virgínia, onde permaneceu durante um ano. Durante a prisão, a jovem aprendeu o cristianismo, foi batizada, recebeu o nome de Rebeca e aprimorou seu inglês. Nesse período, o coronel John Rolfe demonstrou um especial interesse pela jovem índia e com a condição de libertá-la teve que casar com ele, que era um importante comerciante de tabaco. Logo após a união, nasceu seu primeiro filho que foi chamado de Thomas Rolfe. Seus descendentes ficaram conhecidos como Red Rolfes.
Em 1616, John Rolfe, Pocahontas, o filho e um grupo de onze membros da tribo, entre eles o sacerdote Tomocomo, viajaram para a Inglaterra. Sabendo da chegada de Pocahontas, John Smith mandou uma carta à rainha Ana para pedir que o grupo fosse bem tratado. Pocahontas e Tomocomo foram recebidos pelo rei James (1566-1625). Em um encontro com John Smith, Pocahontas declarou que estava decepcionada por ele não ter tomado medidas para manter a paz entre sua tribo e os colonizadores.
Em 1617, ao retornar para a Virgínia, Pocahontas adoeceu e o navio em que estava foi obrigado a atracar em Gravesend, em Kent, na Inglaterra, mas ela veio a falecer. Mais tarde, no local de seu túmulo foi construída uma igreja. Em sua memória foi erguida, em Gravesend, uma estátua de bronze em tamanho real.
Pocahontas faleceu em Gravesend, Kent, Inglaterra, no dia 21 de março de 1617.

2º.      Copie e responda em seu caderno:
1)        Answer(responda)
a)    What’s the name Pocahontas father?
b)    Pocahontas was Born in...( Pocahontas nasceu em...)
c)    Who is John Smith? (Quem foi John Smith)?
d)    O que aconteceu com Pocahontas depois que John voltou para sua terra?
e)    What’s have in Gravesend? (O que tem em Gravesend)?


HISTÓRIA
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11ª SEMANA- DATA: _____/______/2020.

1º.      Leia atentamente o texto a seguir:
(não é necessário copiá-lo) 

Lento e pausado, agitando de manso o maracá, símbolo de sua função e de seus poderes, chegava o pajé até junto do enfermo. Pronunciava palavras mágicas e procedia com grande interesse a um minucioso interrogatório: por onde andara, se tinha tomado banho, se fez xixi, se fez cocô, entre outras. Fazendo esgares e horríveis caretas para infundir temerosa confiança, observava a fisionomia e o aspecto geral do paciente ao mesmo tempo que procurava, discretamente, descobrir inflamações, ferimentos, ulcerações, dermatoses... Apalpava em seguida o corpo à procura de partes duras, tumores, partes inflamadas, doloridas. Passava depois à terapêutica, toda ela sintomática, prescrita e executada sob a ação de poderosos elementos e fatores de sugestão, para impressionar o doente.
Depois de forte massagem, o pajé aspirava a fumaça de folhas queimadas do tabaco e a soprava sobre as partes doloridas e sobre todo o corpo de enfermo como que incensando-o, pronunciando orações estranhas e executando gestos de ameaça próprios para afugentar os maus espíritos. Também, boca contra boca, aspirava o hálito do doente e corria para soprá-lo bem longe, afim de lá deixar a força maligna que causara a enfermidade. Chupava depois com grande bulha a região mais dolorida ou inflamada e à sorrelfa, com grande habilidade simulava retirar da boca ora um inseto, ora um graveto, ou espinho, ora uma pedra, proclamando com ênfase que extraíra a causa da doença e que breve se verificaria a cura. “Estes mesmos feiticeiros...costumam esfregar, chupar e defumar os doentes nas partes que tinham ferimentos, e dizem que com isto os saram. O modo que estes feiticeiros tem de os curar é chuparem-nos, fazendo o doente acreditar que lhe tirou de dentro do corpo uma grande mentira, que lhe mostram, uma palha ou linha ou outra coisa que querem.”
Após sugar um ferimento resultante de mordedura de cobra, por exemplo, o pajé cuspia no chão e pisava em seguida, afirmando que fizera desaparecer a causa do sofrimento. Afastava-se depois, sozinho, para a mata e de lá voltava com as ervas indicadas para o tratamento interno (ou externo); preparava então a poção, prescrevia a dose e retirava-se com o mesmo lento cerimonial da entrada.
Quando o paciente era um dos líderes da tribo, o pajé costumava ingerir uma infusão de plantas hipnóticas, e em meio de danças rituais entrava em transe. Passado o efeito do hipnótico, o feiticeiro dizia que falara e tratara com Anhangá, que lhe revelara a causa da moléstia e a respectiva terapêutica.
Em troca de seus serviços, o pajé pedia e recebia em pagamento ora arcos e flechas, ora certos vegetais de difícil colheita, ora pedras vistosas ou coloridas penas de pássaros, etc. “E o doente quando fica são, lhes dá por pagamento quanto querem e pedem”. Entretanto, muitas vezes, a cura não se dava e o pajé retirava-se ao cabo de alguns dias sob os murmúrios e protestos dos parentes da vítima os quais, não raro, o matavam.
Adaptado de: Lycurgo Santos Filho

2º.      Copie e desenvolva as atividades abaixo no seu caderno:
1)    Anote as palavras sublinhadas no seu caderno e escreva ao lado seu significado.
2)    Copie e responda as questões abaixo no seu caderno:
a)        Você identifica alguma semelhança entre o pajé e um médico? Qual?
b)        Quais as terapêuticas utilizadas pelos pajés para restabelecer a saúde dos enfermos? Cite uma.
c)        Quando o paciente era um líder da tribo, o procedimento era o mesmo que aos demais? Explique.
d)        Havia pagamento pelo trabalho do pajé?
e)        Você classificaria o pajé como um médico? Justifique sua resposta com base no texto.


GEOGRAFIA
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11ª SEMANA- DATA: _____/______/2020.

1º.      Analise as imagens abaixo, leia e reflita sobre o texto na sequência:
 (não é necessário copiar o texto e as imagens)
“As imagens são representações de uma comunidade indígena, uma quilombola e uma cigana. Mas, importante destacar sobre essas imagens não representarem a totalidade desses povos, são úteis para ilustrar a existência de diferentes grupos dentro de um mesmo território nacional. Esses grupos apresentam uma cultura muito diversificada, um modo de vida diferente entre si e diferente também do nosso. Apesar da problematização trazer uma pequena discussão sobre a diferença entre os modos de vida e organização das comunidades, sejam elas tradicionais ou não, não devemos nos voltar a uma separação com foco na criação de um "eles" e um "nós". Na pergunta "o que eles têm em comum?", existe a legitimação de todos os modos de vida, na não hierarquização entre as diferentes formas de territorialidade. Vocês já ouviram falar de alguns desses grupos? Já se relacionaram com algum deles? Mesmo passando por mudanças ao longo do tempo, esses grupos fazem parte da nação brasileira, que é plural em seus costumes, crenças, etnias e tradições. O foco da discussão se concentra na territorialidade desses povos e no quanto sua territorialidade precisa ser respeitada para a reprodução das suas práticas. As territorialidades são plurais e independem da fixação permanente de um grupo no território, como por exemplo, a existência de diversas populações ciganas em situação de itinerância.”
Sobre os grupos indígenas presentes em nosso continente, observe abaixo o mapa com a localização desses grupos, cada número se refere a um grupo, como uma legenda, observe a diversidade de povos indígenas na América antes da chegada dos europeus e também sua distribuição: 

Sugiro como complemento aos nossos estudos, o vídeo “Os povos Indígenas no Brasil” produzido pelo Cristian, indígena Xavante com descendência Guarani, então é alguém que nos vai falar com real propriedade no assunto. Vale a pena conferir: https://www.youtube.com/watch?v=unkNJF_mlNQ

2º.      ATIVIDADE- Copie e desenvolva a atividade a seguir:
Agora, imagine que você tenha um amigo que mora distante e que você queira contar para ele sobre a aula de geografia de hoje. Escreva uma carta ( em seu caderno) para ele narrando as principais ideias levantadas na aula de hoje, algo que você ficou curioso ou algo que tenha descoberto. Não deixe de falar sobre modos de vida, práticas e costumes de diversos povos, com destaque para os indígenas. O título deve ser: “O Brasil e a diversidade de pessoas dentro do território nacional”.
Boa semana! Um abraço... Prof.ª Lori


ENSINO RELIGIOSO
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11ª SEMANA- DATA: _____/______/2020.

1º.      Leia atentamente o texto abaixo:
(não é necessário copiar)
Os indígenas têm suas próprias versões sobre a criação do mundo e tudo o que diz respeito à natureza. Por isso costumam retratar através de narrativas simbólicas todos os acontecimentos relacionados a ela:

A CRIAÇÃO DO MUNDO (Mito Tupinambá)
Monã criou o céu, a terra, os pássaros e todos os animais. Antes não havia mar, que surgiu depois, formado por Amaná Tupã, o Senhor das nuvens. Os homens habitavam a Terra, vivendo do que ela produzia regada pelas águas dos céus. Com o tempo, passaram a viver desordenadamente segundo seus desejos, esquecendo-se de Monã e de tudo que lhes ensinara. Nesse tempo Monã vivia entre eles e os tinha como filhos.
Contudo Monã, vendo a ingratidão e a maldade dos homens, apesar de seu amor, inicialmente os abandonou e também a Terra. Depois lhes mandou tatá, o fogo, que queimou e destruiu tudo. O incêndio foi tão imenso, que algumas partes da superfície se levantaram, enquanto outras foram rebaixadas. Desta forma surgiram as montanhas. Deste grande incêndio se salvou apenas uma pessoa, Irin-Magé, porque foi levado para a Terra de Monã.
Depois dessa catástrofe, Irin-Magé dirigiu-se a Monã e, com lágrimas, o questionou:
- Você, meu pai, deseja acabar também com o céu? De que me serve viver sem alguém semelhante a mim?
 Monã, cheio de compaixão e arrependido do que fizera por causa da maldade dos homens, mandou uma forte chuva que começou a apagar o incêndio. Como as águas não tinham mais para onde correr, foram represadas, formando um grande lago, chamado Paraná, que hoje é o mar. Suas águas até hoje são salgadas, graças às cinzas desse incêndio que com elas se misturaram.
Monã, vendo que a Terra havia ficado novamente bela, enfeitada pelo mar, pelos lagos e com muitas plantas que cresciam por toda parte, achou que seria bom formar outros homens que pudessem cultivá-la. Chamou então Irin-Magé, dando-lhe uma mulher por companheira para que tivessem filhos, esperando que fossem melhores que os primeiros homens.
Um de seus descendentes era uma pessoa de grande poder e se chamava Maíra-Monã. Maíra quer dizer “o que tem poder de transformar as coisas”, e Monã significa velho, o ancião. Maíra-Monã era imortal e tinha muitos poderes como o primeiro Monã. Depois que Maíra-Monã voltou para sua Terra, surgiu um descendente muito poderoso, que se chamava Sumé. Ele teve dois filhos, Tamanduaré e Arikuté, que eram muito diferentes um do outro e por isso se odiavam mortalmente. Tamanduaré era cuidadoso com a casa, era um bom pai de família e gostava de cultivar a terra. Já Arikuté não se preocupava com nada, e passava o tempo fazendo guerra e dominando os povos vizinhos. Certo dia, voltando de uma batalha, Arikuté trouxe para seu irmão o braço de um inimigo, dizendo-lhe com arrogância:
-Veja lá, seu covarde! Um dia terei sua mulher e seus filhos sob meu poder, pois você não presta nem para se defender!
O pacífico Tamanduaré, atingido no seu orgulho, lhe respondeu:
- Já que você é tão valente, em vez de trazer apenas um braço, por que não trouxe o inimigo inteiro?
Arikuté, irritado com aquela resposta, jogou o braço contra a casa de seu irmão e naquele instante, toda a aldeia foi levada para o céu, ficando na Terra apenas os dois irmãos com suas famílias. Vendo isso Tamanduaré, por indignação ou por desprezo, começou a golpear a Terra com tanta força que acabou fazendo surgir uma fonte de água, a qual não parava mais de jorrar. Jorrou tão forte e por tanto tempo que chegou até as nuvens, iniciando uma grande inundação. Para fugir desse novo dilúvio, os dois irmãos, com suas mulheres, refugiaram-se na montanha mais alta da região. Tamanduaré subiu numa palmeira com uma das suas mulheres, e Arikuté subiu no jenipapeiro com sua esposa, permanecendo lá até as águas diminuírem. Com essa inundação, todos os homens e animais morreram. Quando as águas abaixaram, os dois casais desceram das árvores e voltaram a povoar a Terra, mas cada família foi viver numa região distante. Os Tupinambás descendentes de Arikuté são grupos rivais, até hoje, por essa razão.
 Mito extraído do livro: Indígenas em São Paulo – Ontem e Hoje - Paulinas – p. 15-16. 2010.

2º.      ATIVIDADE- Copie e desenvolva a atividade abaixo no caderno:
1)        Após ler texto sobre a Criação do Mundo através do mito Tupinambá e refletir sobre a religiosidade presente nos diferentes grupos indígenas, faça um resumo sobre o que você entendeu desse mito indígena.


EDUCAÇÃO FÍSICA
COPIAR E DESENVOLVER AS ATIVIDADES NO CADERNO DE EDUCAÇÃO FÍSICA:
11ª SEMANA- DATA: _____/______/2020.

1º.       Leia o texto abaixo:
(Não é necessário copiar o texto e as imagens abaixo)

As crianças de diferentes grupos indígenas de todo o Brasil, adoram se divertir com brincadeiras, jogos e brinquedos muito parecidos com os de meninas e meninos da cidade.
Brincadeira de peteca? Perna de pau? O boliche que os americanos veneram? Quebra-cabeça? Jogo de dados? Bola de gude? Que coisa antiga!
Muito antes de o homem branco chegar ao Brasil, descobrir as terras daqui e achar-se dono absoluto de tudo, as crianças indígenas já brincavam assim. Elas não tinham os recursos que os brinquedos e jogos têm hoje, mas a essência era a mesma (talvez até melhor). Até hoje, as crianças de diferentes povos indígenas brincam dessa forma.
O bilboquê é um brinquedo tipicamente feito pelos indígenas usando materiais coletados nas matas. Como o povo indígena Ticuna (da Amazônia), onde o bilboquê é fabricado com castanha de uma fruta encontrada na floresta: esta castanha é furada e presa por um barbante a uma haste de madeira. O objetivo é acertar a haste no buraco sem o auxílio da outra mão.

Lembram que o famoso Chaves, também brincava bastante com ele? Claro, que feito com outros materiais!

2º.      Atividade prática:
Na aula de hoje, vamos aprender a fazer o Bilboquê ou Biboquê!
(O professor já teve um quando tinha a idade de vocês)

Material necessário: 1 garrafa pet; 1 linha ou cadarço de tênis ; 1 tesoura sem ponta; 1 fita; 1 folha de jornal ou revista.
Assista ao vídeo, disponível no link abaixo e faça seu Bilboquê, utilizando os materiais que tenha em casa:

Após a confecção, brinque em família!
Abraço do Professor Cristian... estou com saudades de vocês!!


CIÊNCIAS
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11ª SEMANA- DATA: _____/______/2020.

1º.      Apenas leia o texto com atenção:
(Não é necessário copiar o texto e as imagens) 

A natureza dos indígenas
Entre os indígenas e a natureza existe uma relação de respeito e equilíbrio. Para eles a terra é sagrada, como se fosse a “Grande Mãe”, uma dádiva, um presente divino.
A extração de bens naturais como água e plantas é entendida como necessidade e tratada com muito respeito. Da natureza só se retira o necessário para atender as necessidades da comunidade, como alimentos, medicamentos, utensílios, ferramentas e matéria prima com a qual constroem suas casas, sempre se preocupando com o futuro das gerações e evitando agressões desnecessárias. Caçam animais quando esses não estão em época de reprodução, para que a espécie não se acabe. Os indígenas não maltratam os animais e nem cortam árvores sem necessidade.
Dessa relação com a natureza, os indígenas também criaram maneiras de extrair pigmentos das folhas das plantas, de suas sementes e frutos, e da terra, para pintarem o corpo em diferentes ocasiões como rituais, para artesanatos e objetos do dia a dia, entre outras coisas. 

2º.      Assista ao vídeo da professora Tatiana, preparado com muito carinho:

3º.      Atividade- Copie no seu caderno a atividade proposta, não se esquecendo de registrar a data:

Tema: “Tintas Naturais”.
As tintas podem ser líquidas, viscosas, sólidas ou em pó, provenientes de diferentes fontes. Há mais de 5 mil anos nós utilizamos tintas naturais, mas foi no final de 1700, que começamos a substituir os corantes naturais por produtos químicos.
As tintas naturais são feitas com plantas, cascas, raízes, frutas, insetos, terra, entre outros. A natureza é capaz de fornecer mais de 1000 cores que podem ser usadas para tingir tecidos, couro, papel, alimentos e até maquiagens.
Entretanto, com o surgimento do corante sintético em 1856, os corantes naturais perderam espaço. Desde então, milhares de cores são criadas dentro de laboratórios para serem usadas em todas as áreas.
Para produzir a sua própria tinta natural é simples.

Abaixo, exemplos de algumas técnicas para fazer tintas naturais:
Exemplo 1: Mistura com Cola branca.
Em um recipiente, coloque em torno de 25 ml de cola branca e a mesma medida de água, adicione uma colher de sopa do ingrediente natural da cor que deseja (pó de café, erva mate, terra, etc.). Misture tudo com a colher e coloque em um potinho para uso.
Para visualizar este processo, você pode acessar o link abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=5wXb7yW87Qg

Exemplo 2: Fricção
Friccionar, espremer ou apertar o talo, a casca, a raiz, pétala ou outra parte de qualquer planta sobre uma folha de papel.

Exemplo 3: Maceração
Pegue algumas folhas verdes, pique-as, coloque-as em uma tigela e soque bem. Misture um pouco de álcool e continue socando até que a mistura fique bem verde. Após coe a mistura, usando um coador de papel.

4º.      Atividade prática:
- Utilizar a tinta natural preparada por você para pintar o desenho que você irá criar.
- Você deverá representar um ou mais elementos/objetos utilizados pelos índios, por exemplo (oca, cocar de pena, vasos, arco e flecha ou representar uma atividade como a caça, coleta, a relação dos índios com a natureza).
- O desenho deverá ser feito em uma folha de ofício/desenho branca com margem de 2 cm. Não se esqueça dos seus dados de identificação.
- Se possível, faça uma foto da atividade e publique no Facebook, marcando a escola. Adoraremos acompanhar sua atividade!


ARTES
COPIAR E DESENVOLVER AS ATIVIDADES NO CADERNO DE ARTES:
11ª SEMANA- DATA: _____/______/2020.

1º.      Leia e copie o texto abaixo:
(não é necessário copiar as imagens, apenas observá-las)


ARTE INDÍGENA BRASILEIRA
A arte indígena está presente na essência do povo brasileiro, sendo um dos pilares para a cultura do país, que é resultado da miscigenação de vários grupos, dentre eles os povos indígenas - os primeiros habitantes do território nacional.
Nas expressões artísticas, as influências da cultura indígena são enormes, já que muitos povos usavam da arte em diferentes rituais, sempre com muito simbolismo envolvido.
Desta forma, cerâmica, máscaras, pintura corporal, cestaria e plumagem resultam em uma arte tradicional compartilhada: a arte indígena.
Uma grande herança artística deixada pelos índios, foi o artesanato, muito praticado pelos povos do Brasil, que faziam colares, pulseiras, brincos e braçadeiras, normalmente ornamentados com penas e caudas de aves, dando origem a “arte plumária”, que servia para distinguir grupos sociais.
A arte plumária dos índios do Brasil é utilizada tanto como ornamento para o corpo, quanto para representar determinadas mensagens em rituais e cerimônias. Ela pode estar presente em diversas peças, como: objetos de adorno, como brincos e colares, cestos, instrumentos musicais, armas, brinquedos e máscaras ritualísticas.
Observe algumas imagens: 


2º.      Atividade prática:
(não é necessário copiar as imagens e o texto abaixo, apenas desenvolver a atividade)

Vamos aprender a como fazer um instrumento musical com materiais recicláveis. 

Maracá (instrumento musical percussivo de origem indígena).

Material necessário: 1 garrafa pet pequena; sementes, grãos ou pedrinhas; jornal ou cabo de vassoura; fita adesiva; tinta guache para colorir ou pedaços de papel; cola;
Confecção:
1º passo: retirar o rótulo da garrafa, lavar por dentro e por fora, deixando secar;
2º passo: após secar, colocar algumas sementes de arroz ou feijão ou outras dentro da garrafa;
3º passo: Se você tiver um cabo de vassoura (ou outra madeira que encaixe na garrafa), corte um pequeno pedaço (20cm) e encaixe na garrafinha. Se preferir, pegue uma folha de jornal, dobre e passe a fita adesiva, formando o cabo para acoplar na garrafa.
4º passo: A decoração pode ser feita pintando diretamente com tinta ou fazendo os desenhos em uma folha e colando. Se não tiver penas para o acabamento crie com papel ou cordão... use a criatividade! Lembre-se de utilizar os grafismos indígenas na decoração;
Exemplos de grafismos indígenas:


5º passo: Faça uma etiqueta e fixe no seu instrumento, nela escreva o seu nome, data, turma, disciplina, professora e título: Arte indígena: maracá.



Querido aluno!
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Fiquem bem e se cuidem... logo, logo estaremos juntos! ♥
Com carinho... EMEF Martim