6°ano-Turma 163



11ª SEMANA: DE 02 A 08/07/20

MATEMÁTICA
COPIAR E DESENVOLVER AS ATIVIDADES NO CADERNO DE MATEMÁTICA:
11ª SEMANA- DATA: _____/______/2020.

·           Copiar e resolver:
1)        Ajude o indiozinho Raoni a chegar a sua oca pintando os retângulos de acordo com a legenda:


LÍNGUA PORTUGUESA
COPIAR E DESENVOLVER AS ATIVIDADES NO CADERNO DE LÍNGUA PORTUGUESA:
11ª SEMANA- DATA: _____/______/2020.

Nessa semana conheça algumas palavras indígenas que enriquecem a língua portuguesa!

1º.      Leia atentamente os textos a seguir:
(não é necessário copiá-los)

No Brasil, todos falamos português, certo? Se você respondeu sim, você errou, pois no Brasil nem todos falam o idioma das terras lusitanas. Apesar de ser a língua oficial e a falada pela imensa maioria dos brasileiros, o português não é a única linguagem utilizada desse lado de cá do Oceano Atlântico.
Quando nossos colonizadores desembarcaram por aqui, encontraram várias comunidades nativas que já possuíam seu próprio dialeto para se comunicar. O mais curioso é que não era apenas um dialeto, eram vários! Com a chegada dos portugueses, você já deve conhecer a História, o idioma que hoje conhecemos tão bem passou a ser ensinado e até mesmo imposto, levando ao desaparecimento de vários dialetos, além de um profundo processo de aculturação.
Infelizmente, a população indígena foi reduzida de maneira drástica, mas a contribuição das línguas nativas ficou perpetuada em alguns vocábulos que são muito empregados em nosso dia a dia. Talvez você não saiba, mas algumas palavras são uma espécie de herança cultural dos primeiros habitantes do Brasil. Quer conhecer algumas delas? Veja só alguns exemplos de vocábulos indígenas que estão presentes em nossas diversas situações comunicativas:

E o velho cacique já dizia
tem coisas que a gente sabe
e não sabe que sabia
O índio andou pelo Brasil
deu nome pra tudo que ele viu
Se o índio deu nome, tá dado!
Se o índio falou, tá falado!
Chacoalha o chocalho
que índio vai falar:
Jabuticaba Caju Maracujá
Pipoca Mandioca Abacaxi
Tamanduá Urubu Jaburu
Jararaca Jibóia
Tatu
Arara Tucano Araponga Piranha
Perereca Sagui Jabuti Jacaré
Maranhão Maceió
Macapá Marajó
Paraná Paraíba
Pernambuco Piauí
Jundiaí Morumbi Curitiba Parati
É tudo tupi.
(Hélio Ziskind – Tu tutu tupi)



2º.       ATIVIDADE: Copie e desenvolva no caderno:
1)        Após a leitura do texto, copie a lista de palavras indígenas abaixo:

Lista de palavras indígenas
Abacaxi
Anhangabaú
Catapora
Gambá
Buriti
Canga
Bauru
Pipoca
Beiju
Cupuaçu
Jerimum
Mandioca
Tucupi
Pupunha
Pequi
Maniçoba
Caçapava
Cacau
Cacique
Caipira
Caipora
Cajá
Canoa
Capoeira
Carioca
Macaxeira
Maceió
Tamanduá
Tapioca
Sabiá
Samambaia
Ubatuba
Bichano

Com o auxílio do dicionário ou internet, pesquise o significado das palavras da lista de palavras indígenas acima cujo significado você desconheça e anote em seu caderno:


INGLÊS
COPIAR E DESENVOLVER AS ATIVIDADES NO CADERNO DE INGLÊS:
11ª SEMANA- DATA: _____/______/2020.

1º.      Leia e reflita sobre a Língua inglesa e seu alcance as mais diversas culturas:
(não é necessário copiar o texto)

 Você acha que os indígenas aprendem a língua inglesa em suas aulas ou somente comunicam-se com as pessoas através de sua língua indígena? Será que eles têm acesso à internet, celulares e a outras tecnologias?

Alguns povos indígenas sem esquecer suas crenças e costumes, também fazem uso da tecnologia através de redes sociais, por meio de computadores, tablets, celulares, etc; gravam vídeos para divulgar a sua cultura e também fazem cursos online.  A internet já está disponível em muitas aldeias indígenas nos dias de hoje, para ficarem conectados com o mundo virtual. Além disso, alguns possuem aulas de inglês na aldeia e se esforçam muito para aprender o idioma, a fim de se relacionarem com os turistas estrangeiros que visitam suas aldeias.


Você sabia que algumas palavras de origem indígena são muito utilizadas pela língua inglesa:
·            Avocado (abacate) advém da palavra ahuácatl da tribo Náhuatl
·            Barbecue (churrasco) advém da palavra barbacoa da tribo Taino
·            Chocolate  advém da palavra chocolatl da tribo Náhuatl
·            Cigar (charuto) advém da palavra sik’ar dos Maias
·            Coyote (coiote) advém da palavra cóyotl da tribo Náhuatl
·            Hurricane (furacão) advém da palavra hurakán da tribo Taino
·            Iguana advém da palavra iwana da tribo Arawak
·            Jaguar advém da palavra jaguá da tribo Guarani
·            Potato  (batata) advém da palavra batata da tribo Taino

2º.      Copie e responda em seu caderno:
1)        Você já viu ou ouviu alguma reportagem ou texto mostrando como os indígenas vivem em suas aldeias atualmente? Ou o que produzem para sobreviver? Como é sua cultura? Que disciplinas eles aprendem durante as aulas? Já ouviu algum indígena falando o idioma inglês?
O Brasil é um país com uma grande variedade entre os povos indígenas, que fazem com que eles se diferenciem entre si.  Pesquise sobre um povo indígena e faça comentários em seu caderno.


HISTÓRIA
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11ª SEMANA- DATA: _____/______/2020.

1º.      Leia atentamente o texto a seguir:
(não é necessário copiá-lo)
Lento e pausado, agitando de manso o maracá, símbolo de sua função e de seus poderes, chegava o pajé até junto do enfermo. Pronunciava palavras mágicas e procedia com grande interesse a um minucioso interrogatório: por onde andara, se tinha tomado banho, se fez xixi, se fez cocô, entre outras. Fazendo esgares e horríveis caretas para infundir temerosa confiança, observava a fisionomia e o aspecto geral do paciente ao mesmo tempo que procurava, discretamente, descobrir inflamações, ferimentos, ulcerações, dermatoses... Apalpava em seguida o corpo à procura de partes duras, tumores, partes inflamadas, doloridas. Passava depois à terapêutica, toda ela sintomática, prescrita e executada sob a ação de poderosos elementos e fatores de sugestão, para impressionar o doente.
Depois de forte massagem, o pajé aspirava a fumaça de folhas queimadas do tabaco e a soprava sobre as partes doloridas e sobre todo o corpo de enfermo como que incensando-o, pronunciando orações estranhas e executando gestos de ameaça próprios para afugentar os maus espíritos. Também, boca contra boca, aspirava o hálito do doente e corria para soprá-lo bem longe, afim de lá deixar a força maligna que causara a enfermidade. Chupava depois com grande bulha a região mais dolorida ou inflamada e à sorrelfa, com grande habilidade simulava retirar da boca ora um inseto, ora um graveto, ou espinho, ora uma pedra, proclamando com ênfase que extraíra a causa da doença e que breve se verificaria a cura. “Estes mesmos feiticeiros...costumam esfregar, chupar e defumar os doentes nas partes que tinham ferimentos, e dizem que com isto os saram. O modo que estes feiticeiros tem de os curar é chuparem-nos, fazendo o doente acreditar que lhe tirou de dentro do corpo uma grande mentira, que lhe mostram, uma palha ou linha ou outra coisa que querem.”
Após sugar um ferimento resultante de mordedura de cobra, por exemplo, o pajé cuspia no chão e pisava em seguida, afirmando que fizera desaparecer a causa do sofrimento. Afastava-se depois, sozinho, para a mata e de lá voltava com as ervas indicadas para o tratamento interno (ou externo); preparava então a poção, prescrevia a dose e retirava-se com o mesmo lento cerimonial da entrada.
Quando o paciente era um dos líderes da tribo, o pajé costumava ingerir uma infusão de plantas hipnóticas, e em meio de danças rituais entrava em transe. Passado o efeito do hipnótico, o feiticeiro dizia que falara e tratara com Anhangá, que lhe revelara a causa da moléstia e a respectiva terapêutica.
Em troca de seus serviços, o pajé pedia e recebia em pagamento ora arcos e flechas, ora certos vegetais de difícil colheita, ora pedras vistosas ou coloridas penas de pássaros, etc. “E o doente quando fica são, lhes dá por pagamento quanto querem e pedem”. Entretanto, muitas vezes, a cura não se dava e o pajé retirava-se ao cabo de alguns dias sob os murmúrios e protestos dos parentes da vítima os quais, não raro, o matavam.
Adaptado de: Lycurgo Santos Filho

2º.      Copie e desenvolva as atividades abaixo no seu caderno:
1)    Anote as palavras sublinhadas no seu caderno e escreva ao lado seu significado.
2)    Copie e responda as questões abaixo no seu caderno:
a)    Com base no texto, qual a função que o pajé está exercendo?
b)    Qual o procedimento do pajé quando havia uma mordida de cobra?
c)    Quando o paciente era um líder da tribo, o procedimento era o mesmo que aos demais? Explique.
d)    Como os indígenas pagavam pelo trabalho do pajé?
e)    Onde o pajé buscava os remédios?


GEOGRAFIA
COPIAR E DESENVOLVER AS ATIVIDADES NO CADERNO DE GEOGRAFIA:
11ª SEMANA- DATA: _____/______/2020.

1º.      Leia o texto abaixo, observe o mapa e imagens, e leia os comentários com atenção para compreender o que elas representam:
(não é necessário copiar)

Como foi possível identificar ao longo das atividades desenvolvidas nas semanas anteriores relacionadas a festa junina, a cultura no Brasil é muito variada, devido principalmente a formação da população brasileira que se formou pelo contato entre diferentes povos: asiáticos, europeus, indígenas e africanos.
Hoje vamos falar um pouco sobre os indígenas, onde eles estão localizados em nosso país e também conhecer um pouco sobre a sua cultura. Veja o mapa abaixo:
Observe que nesse mapa nós temos o território brasileiro e nele as manchas verdes representam onde aproximadamente estão os territórios indígenas.


Há uma grande variedade entre os povos indígenas brasileiros, que fazem com que eles se diferenciem entre si. A área cultural conhecida como alto Xingu é formada pelos povos Aweti, Kalapalo, Kamaiurá, Kuikuro, Matipu, Mehinako, Nahukuá, Naruvotu,  Trumai,  Wauja e Yawalapiti. A respeito de sua variedade linguística, esses povos caracterizam-se por uma grande similaridade no seu modo de vida e visão de mundo. Estão ainda articulados em uma rede de trocas especializadas, casamentos e rituais inter-aldeões. Entretanto, cada um desses grupos faz questão de cultivar sua identidade étnica e, se o intercâmbio cerimonial e econômico celebra a sociedade alto-xinguana, promove também a celebração de suas diferenças.

A similaridade cultural entre os povos do Alto Xingu, cultivada pelas trocas, casamentos e rituais intergrupais, também se faz presente numa série de outros aspectos, como a predominância do uso do peixe sobre o da carne e o mesmo ideal de comportamento, que valoriza a generosidade (a disposição em doar) e a contenção dos humores.

2º.      ATIVIDADE- Copie as questões abaixo e responda:
1) Após analisar as imagens e identificar a localização da população indígena no Brasil, reflita e responda:
A)   Como são os povos indígenas?
B)   De acordo com o mapa (imagem 1) como está distribuída a população indígena, eles estão espalhados igualmente por todo o Brasil? Por que você acha que isso ocorre?
C)   Você acredita que no passado, antes da chegada dos portugueses, a distribuição da população indígena era a mesma de atualmente?
D)   As paisagens de uma aldeia indígena são muito diferentes de uma paisagem em que vivemos?
E)    As paisagens das aldeias apresentam mais elementos naturais ou culturais? Por quê?
F)    Na aldeia, o indígena consegue colocar a sua cultura em prática? Por quê?
Bom trabalho e boa semana!
Um abraço... Prof.ª Lori


ENSINO RELIGIOSO
COPIAR E DESENVOLVER AS ATIVIDADES NO CADERNO DE ENSINO RELIGIOSO:
11ª SEMANA- DATA: _____/______/2020.

1º.      Leia atentamente o texto abaixo:
(não é necessário copiar)
Para a nação indígena, os elementos que aparecem na natureza são sagrados; Por isso eles criaram vários mitos e lendas para representar boa parte de toda essa cultura:

                                            A Mulher que virou beija-flor para libertar sua filhinha
Coaciaba uma jovem índia, esbelta e de rara beleza ficara viúva muito cedo, pois seu marido, valente guerreiro, tombara sob uma flecha inimiga. Cuidava com extremo carinho da única filhinha, Guanambi. Para aliviar a saudade interminável do marido, passeava, quando podia, pelas margens do rio, vendo as borboletas, ou na campina, perto do roçado, onde também esvoaçavam os mais diferentes passarinhos e insetos. De tanta tristeza, Coaciaba acabou morrendo. Não se morre só de doença ou por velhice. Morre-se também por saudade da pessoa amada.
Guanambi, a filha, ficou totalmente sozinha. Inconsolável, chorava muito, especialmente, nas horas em que sua mãe costumava levá-la para passear. Mesmo pequena, só queria visitar o túmulo da mãe. Não queria mais viver. Pedia aos espíritos que viessem buscá-la e a levassem lá onde estivesse sua mãe. De tanta tristeza, Guanambi foi definhando dia a dia, até que morreu também. Os parentes ficaram penalizados com tanta desgraça, sobrevindo sobre a mesma família.
Mas, curiosamente, seu espírito não virou borboleta como o dos demais índios da tribo. Ficou aprisionado dentro de uma linda flor, pertinho da sepultura da mãe. Assim podia ficar junto com a mãe, como havia pedido aos espíritos. A mãe Coaciaba, cujo espírito fora transformado em borboleta, esvoaçava de flor em flor, sugando néctar para se fortalecer e conectar sua viagem ao céu. Certo dia, ao entardecer, ziguezagueando de flor em flor, pousou sobre a linda flor lilás. Ao sugar o néctar, ouviu um chorinho triste. Seu coração estremeceu e quase desfaleceu de emoção. Reconheceu dentro da flor a vozinha da filha querida, Guanambi. Como poderia estar aprisionada ali? Refez-se da emoção e disse:
- Filha querida, mamãe está aqui com você. Fique tranquila que vou libertá-la para juntas voarmos para o céu.
Mas deu-se logo conta de que era uma levíssima borboleta e que não teria forças para abrir as pétalas, romper a flor e libertar a filhinha querida. Recolhe-se, então, a um canto e, em lágrimas, suplicou ao Grande Espírito e a todos os outros ancestrais da tribo:
- Por amor ao meu marido, valente guerreiro, morto em defesa dos irmãos e das irmãs, por compaixão da minha filha órfã, Guanambi, presa no coração da flor lilás, eu vos imploro, Espírito benfazejo e a vós todos, anciãos de nossa tribo: transformem-me em um passarinho veloz e ágil, dotado de um bico pontiagudo, para romper a flor lilás e libertar a minha querida filhinha.
Tanta foi à compaixão despertada por Coaciaba que o Espírito criador e os anciãos da tribo atenderam, sem delongas, a sua súplica. Transformaram-na num belíssimo beija-flor.
Sussurrou, com voz carregada de enternecimento:
- Filhinha, sou eu, sua mãe. Não se assuste. Fui transformada num beija-flor para vir libertá-la.
Com o bico pontiagudo, foi tirando com sumo cuidado, pétala por pétala, até abrir o coração da flor. Lá estava Guanambi sorridente, estendendo os bracinhos em direção da mãe. Purificadas, voaram alto, cada vez mais alto, até chegarem juntas até o céu.
Desde então entre indígenas amazônicos introduziu-se o seguinte costume: sempre que morre uma criança órfã, seu corpinho é coberto de lindas flores lilases, como se estivesse dentro de uma grande flor, na certeza de que a mãe, na forma de um beija-flor, virá buscá-la para, abraçadas, voarem juntas pelo céu, onde estarão juntas e felizes.

2º.      ATIVIDADE- Copie e desenvolva a atividade abaixo no caderno:
1)        Após ler o mito da mulher que virou beija-flor e refletir sobre a religiosidade presente nos diferentes grupos indígenas, faça um desenho para representar esse mito conforme fala a descrição da história:


EDUCAÇÃO FÍSICA
COPIAR E DESENVOLVER AS ATIVIDADES NO CADERNO DE EDUCAÇÃO FÍSICA:
11ª SEMANA- DATA: _____/______/2020.

1º.       Leia o texto abaixo:
(Não é necessário copiar o texto e as imagens abaixo)

As crianças de diferentes grupos indígenas de todo o Brasil, adoram se divertir com brincadeiras, jogos e brinquedos muito parecidos com os de meninas e meninos da cidade.
Brincadeira de peteca? Perna de pau? O boliche que os americanos veneram? Quebra-cabeça? Jogo de dados? Bola de gude? Que coisa antiga!
Muito antes de o homem branco chegar ao Brasil, descobrir as terras daqui e achar-se dono absoluto de tudo, as crianças indígenas já brincavam assim. Elas não tinham os recursos que os brinquedos e jogos têm hoje, mas a essência era a mesma (talvez até melhor). Até hoje, as crianças de diferentes povos indígenas brincam dessa forma.
O bilboquê é um brinquedo tipicamente feito pelos indígenas usando materiais coletados nas matas. Como o povo indígena Ticuna (da Amazônia), onde o bilboquê é fabricado com castanha de uma fruta encontrada na floresta: esta castanha é furada e presa por um barbante a uma haste de madeira. O objetivo é acertar a haste no buraco sem o auxílio da outra mão.

Lembram que o famoso Chaves, também brincava bastante com ele? Claro, que feito com outros materiais!

2º.      Atividade prática:
Na aula de hoje, vamos aprender a fazer o Bilboquê ou Biboquê!
(O professor já teve um quando tinha a idade de vocês)

Material necessário: 1 garrafa pet; 1 linha ou cadarço de tênis ; 1 tesoura sem ponta; 1 fita; 1 folha de jornal ou revista.
Assista ao vídeo, disponível no link abaixo e faça seu Bilboquê, utilizando os materiais que tenha em casa:

Após a confecção, brinque em família!
Abraço do Professor Cristian... estou com saudades de vocês!!


CIÊNCIAS
COPIAR E DESENVOLVER AS ATIVIDADES NO CADERNO DE CIÊNCIAS:
11ª SEMANA- DATA: _____/______/2020.

1º.      Apenas leia o texto com atenção:
(Não é necessário copiar o texto e as imagens)
 
 A natureza dos indígenas
Entre os indígenas e a natureza existe uma relação de respeito e equilíbrio. Para eles a terra é sagrada, como se fosse a “Grande Mãe”, uma dádiva, um presente divino.
A extração de bens naturais como água e plantas é entendida como necessidade e tratada com muito respeito. Da natureza só se retira o necessário para atender as necessidades da comunidade, como alimentos, medicamentos, utensílios, ferramentas e matéria prima com a qual constroem suas casas, sempre se preocupando com o futuro das gerações e evitando agressões desnecessárias. Caçam animais quando esses não estão em época de reprodução, para que a espécie não se acabe. Os indígenas não maltratam os animais e nem cortam árvores sem necessidade.
Dessa relação com a natureza, os indígenas também criaram maneiras de extrair pigmentos das folhas das plantas, de suas sementes e frutos, e da terra, para pintarem o corpo em diferentes ocasiões como rituais, para artesanatos e objetos do dia a dia, entre outras coisas. 


2º.      Assista ao vídeo da professora Tatiana, preparado com muito carinho:
  
3º.      Atividade- Copie no seu caderno a atividade proposta, não se esquecendo de registrar a data:

Tema: “Tintas Naturais”.
As tintas podem ser líquidas, viscosas, sólidas ou em pó, provenientes de diferentes fontes. Há mais de 5 mil anos nós utilizamos tintas naturais, mas foi no final de 1700, que começamos a substituir os corantes naturais por produtos químicos.
As tintas naturais são feitas com plantas, cascas, raízes, frutas, insetos, terra, entre outros. A natureza é capaz de fornecer mais de 1000 cores que podem ser usadas para tingir tecidos, couro, papel, alimentos e até maquiagens.
Entretanto, com o surgimento do corante sintético em 1856, os corantes naturais perderam espaço. Desde então, milhares de cores são criadas dentro de laboratórios para serem usadas em todas as áreas.
Para produzir a sua própria tinta natural é simples.

Abaixo, exemplos de algumas técnicas para fazer tintas naturais:
Exemplo 1: Mistura com Cola branca.
Em um recipiente, coloque em torno de 25 ml de cola branca e a mesma medida de água, adicione uma colher de sopa do ingrediente natural da cor que deseja (pó de café, erva mate, terra, etc.). Misture tudo com a colher e coloque em um potinho para uso.
Para visualizar este processo, você pode acessar o link abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=5wXb7yW87Qg

Exemplo 2: Fricção
Friccionar, espremer ou apertar o talo, a casca, a raiz, pétala ou outra parte de qualquer planta sobre uma folha de papel.

Exemplo 3: Maceração
Pegue algumas folhas verdes, pique-as, coloque-as em uma tigela e soque bem. Misture um pouco de álcool e continue socando até que a mistura fique bem verde. Após coe a mistura, usando um coador de papel.

4º.      Atividade prática:
- Utilizar a tinta natural preparada por você para pintar o desenho que você irá criar.
- Você deverá representar um ou mais elementos/objetos utilizados pelos índios, por exemplo (oca, cocar de pena, vasos, arco e flecha ou representar uma atividade como a caça, coleta, a relação dos índios com a natureza).
- O desenho deverá ser feito em uma folha de ofício/desenho branca com margem de 2 cm. Não se esqueça dos seus dados de identificação.
- Se possível, faça uma foto da atividade e publique no Facebook, marcando a escola. Adoraremos acompanhar sua atividade!


ARTES
COPIAR E DESENVOLVER AS ATIVIDADES NO CADERNO DE ARTES:
11ª SEMANA- DATA: _____/______/2020.

1º.      Leia e copie o texto abaixo:
(não é necessário copiar as imagens, apenas observá-las)

Arte Indígena
A arte indígena é uma parte valiosa da cultura brasileira e um dos pilares a partir dos quais o nosso imaginário nacional se formou.
No Brasil, estas manifestações artísticas são uma das principais bases da nossa cultura e permanecem no nosso território através de diversas expressões.
 Esta cultura se manifesta principalmente através da cerâmica, das máscaras e das pinturas corporais, embora também seja visível através da tecelagem, da música, da dança e da própria mitologia e suas crenças.

2º.      Observe as imagens e leia o trecho: Ilustrando fatos através de imagens
(Não é necessário copiar o texto e as imagens)
Leia o trecho e aprecie as obras:
Artistas brasileiros retrataram em suas obras momentos históricos e do cotidiano da cultura indígena do nosso país, entre eles estão Victor Meirelles com a obra “A Primeira Missa no Brasil” e Cândido Portinari com a obra “Descobrimento do Brasil”. 

3º.      Atividade prática- Vamos desenhar?
· Para esta atividade você vai precisar de folha A4, lápis de escrever e lápis de cor. Lembre-se de fazer a margem de 1 cm em sua folha.
· Utilize as informações abaixo e realize uma composição ilustrando o ritual de cura realizado pelos pajés, figuras de extrema importância nas tribos indígenas. O pajé possui a função de curandeiro dentro da tribo, pois conhece diversos rituais e também o poder de cura de ervas e plantas.

“Lento e pausado, agitando de manso o maracá, símbolo de sua função e de seus poderes, chegava o pajé até junto do enfermo. Pronunciava palavras mágicas (...)
Fazendo horríveis caretas para infundir temerosa confiança, observava a fisionomia e o aspecto geral do paciente. Ao mesmo tempo procurava, discretamente, descobrir inflamações e ferimentos.
Depois de forte massagem, o pajé aspirava a fumaça de folhas queimadas do tabaco e a soprava sobre as partes doloridas e sobre todo o corpo do enfermo, pronunciando orações estranhas...” Lycurgo Santos Filho



Querido aluno!
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Fiquem bem e se cuidem... logo, logo estaremos juntos! ♥
Com carinho... EMEF Martim